PARA REFLETIR
E eu os vi chegarem à escola, conduzidos pelas mãos pacientes da mãe, eram gêmeos também no infortúnio de não ver a luz. Alegres e falantes diziam que aquela escola era boa, diferente, como podiam dizer isso? Tinham outro sentido mais importante e mais aguçado, tinham a emoção ali gritante e latente, que me faltava para perceber que a falta da visão não impede o aprendizado, nem a felicidade, aprendi no primeiro dia que a educação deve existir para todos os sentidos, nos demais estou aprendendo a conviver com eles e a ver com os olhos da alma.
DAGUIA ROCHA
quinta-feira, 27 de maio de 2010
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